Bruxelas – dia 1

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Como eu já expliquei neste post, eu e o meu namorado visitamos Bruxelas em Dezembro de 2019 durante um fim de semana prolongado. Chegamos lá no Sábado à noite mas nesse dia só saímos para jantar e regressamos logo ao hotel porque já era bem tarde.

O dia seguinte era Domingo (dia 1 de Dezembro), o nosso primeiro dia completo em Bruxelas. Acordámos cedo, arranjamo-nos e saímos do hotel para tomar o pequeno-almoço. A cidade estava bem calma, com poucas pessoas na rua (como era domingo e bem cedo acho que é normal). Estava bastante frio, aquele tipo de frio que congela tudo e mais alguma coisa (o facto de nos termos esquecido de levar luvas não ajudou). Antes de sairmos do hotel já tínhamos pesquisado por um sítio aberto para tomarmos o pequeno-almoço. Fomos ao Lloyd Coffee Eatery Louise e pedimos por dois cappuccinos ☕️, um croissant, um folhado de chocolate e um muffin também de chocolate (estávamos com fome, repararam?).

Depois de tomarmos o pequeno-almoço começamos o nosso dia… fizemos tudo a pé, o que resultou em cerca de 22 quilómetros percorridos. 💪👣

As primeiras paragens foram no Palais de Justice e na praça que existe à frente que tem vistas sobre a cidade. Bruxelas não é uma cidade plana. Tem várias ruas com bastante inclinação. O palácio estava todo tapado porque estava em obras, mas as vistas da praça eram bem bonitas (dava para ver todos os telhados das casas e as cúpulas de várias igrejas e catedrais). Continuamos a andar até à Grande Sinagoga de Bruxelas, um edifício enorme que, por sinal, também estava em obras (quando viajamos há sempre alguma coisa em obras 🚧). Perto da sinagoga localiza-se a Praça do Petit Sablon e a Église Catholique Notre Dame du Sablon (bonita, mas não é incrível). A praça é bem engraçada, tem um jardim com várias estátuas e uma fonte de água. Nesta zona vimos vários soldados, daqueles todos fardados com armas, mas não entendemos o motivo. Achamos que talvez se devesse à existência de vários edifícios históricos e embaixadas por perto. Depois, continuamos por uma rua que desce ao lado da igreja e fomos ter à Praça do Grand Sablon. É uma praça triangular com vários edifícios históricos, galerias de arte e várias lojas de chocolates. No meio da praça estava a acontecer um mercado de usados de Natal. 

Depois, caminhamos até ao Monte das Artes, que é uma praça, numa colina, com um jardim 🌳 e é rodeado pela Biblioteca Real da Bélgica e pelo edifício do Arquivo Nacional. Nesta praça estava a acontecer uma exibição temporária de Natal que tentava imitar flocos de neve (mesmo giro, senti-me como uma criança!). Num dos lados da praça, situa-se o Jacquemart Clock, um relógio de bronze com várias estátuas à volta. O Monte das Artes foi um dos meus lugares preferidos em Bruxelas e, por causa disso, até voltamos lá no dia seguinte para ver a exibição iluminada.

De seguida, subimos todas as escadas até ao topo do Monte das Artes e continuamos a andar até encontrarmos a Place Royale e o Palais du Bruxelles. Durante este percurso passamos pelo Museu dos Instrumentos Musicais, que também é conhecido por MIM. Não visitamos este museu porque não tínhamos tempo, mas fomos à loja do primeiro piso (para aquecer um pouco que estávamos gelados!). No meio da Place Royale existe uma estátua de Godfrey of Bouillon em cima do seu cavalo (um dos líderes da Primeira Cruzada). Mesmo em frente à estátua está a Cathédrale Saint-Jacques-sur-Coudenberg e, por trás desta igreja, encontra-se o Palais du Bruxelles. Terminamos assim de visitar a zona mais alta da cidade.

Depois de caminharmos cerca de 15 minutos, chegamos ao centro da cidade. Queríamos ir ver o Manneken Pis, que é literalmente uma estátua de um rapaz a fazer chichi (é literalmente isto!), mas ficamos muito desapontados. Normalmente a estátua veste-se de acordo com a altura do ano ou de eventos importantes que acontecem na cidade. Naquele dia estava vestido de uma forma que não dava se quer para ver a estátua… só conseguíamos ver água a sair dela. Felizmente, lemos num cartaz que estava lá afixado que no dia seguinte já ia estar com outra indumentária (e fomos lá!). Perto da estátua fica a Grand-Place, a praça mais importante de Bruxelas e, provavelmente, a mais bonita também. Todos os edifícios que rodeiam a praça, como o Musée de la Ville e o Hôtel de Ville (câmara municipal) são ridiculamente bonitos, elegantes e estão muito bem conservados. Como era altura de Natal, no meio da praça estava uma enorme árvore de Natal 🎄 e uma tenda com um toldo vermelho onde estava um presépio gigante. À volta da praça existem imensos restaurantes e lojas de chocolates e de waffles que ofereciam chocolates à entrada 🍫 (também fica lá o Hard Rock Cafe que é mesmo pequeno). Todos os restaurantes tinham uma esplanada com guarda-sóis com temas festivos em vermelho e verde (mesmo fofos!).

Com tudo aquilo que já tínhamos visitado, a manhã foi passando e estávamos cheios de fome. Fomos almoçar a um restaurante típico belga chamado Chez Léon. Lá, comemos uns (deliciosos) mexilhões com batata frita e uma massa de marisco 🍝. Vou contar a minha experiência neste restaurante noutro post do blog.

Estava um frio horrível mas queríamos continuar a explorar a cidade. Depois de almoço, fomos até às Galeries Royales Saint-Hubert (semelhantes às galerias Vittorio Emanuele II em Milão mas bem mais pequenas). Lá existem várias lojas de chocolates, de roupas e de artigos de Natal com decorações lindíssimas (adoro o Natal!). Depois de visitar as galerias, dirigimo-nos para a Cathédrale des Sts Michel et Gudule, uma catedral gótico-romana que é o local das coroações e dos casamentos reais. A entrada é gratuita e vale a pena!

Durante o resto da tarde aproveitamos para passear pelos mercados de Natal, mas antes fizemos uma paragem na Jeanneke Pis, uma rapariga a fazer chichi. Os mercados de Natal estavam espalhados por diversas áreas da cidade, mas os maiores eram o da Place de la Bourse, o da Rue Neuve e o da Place Sainte-Catherine. No primeiro haviam várias barraquinhas a vender artigos de artesanato, várias opções de comida e de vinho quente (que é uma bebida tradicional 🍷) e uma pista de gelo. O da Place Sainte-Catherine ainda tinha mais barraquinhas e alguns divertimentos como uma roda gigante. 

Às 17h fomos outra vez para a Grand-Place para ver o espetáculo de luzes e de música. O espetáculo dura cerca de 15 minutos e é mesmo giro! Todos os edifícios à volta da praça ficam iluminados ao ritmo da música.

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Antes de jantarmos, fomos ao hotel para nos aquecermos um pouco e tomarmos um banho de água quente. Depois disso, saímos para jantar num restaurante de sushi que havia perto do hotel chamado Makisu. O sushi era bom e não era ridiculamente caro. O nível de vida em Bruxelas, quando comparado com Portugal, é bem mais caro.

E assim foi o nosso primeiro dia em Bruxelas ❤️. Como não visitamos nenhum museu, conseguimos ver todo o centro da cidade e ficar com uma boa ideia da capital da Bélgica.

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