Como eu contei neste post, fui para Budapeste no início de Março de 2020 durante 5 dias (um desses dias fui a Bratislava de comboio ). Agora vou descrever, com algum detalhe, o itinerário do primeiro dia da viagem à capital da Hungria .
Neste dia, acordei bem cedo porque o voo era às 7.15h e nós queríamos ir para o aeroporto com cerca de uma hora e meia de antecedência. Estávamos com algum receio que houvesse confusão e regras mais apertadas por causa do COVID-19. Quando me vesti, optei por ir já bem agasalhada porque sabia que ia estar bastante frio em Budapeste (meia calça e camisola térmica por baixo da roupa!).
Estacionamento no aeroporto
Fomos para o aeroporto de carro e estacionamos num parque perto chamado Parking4You. Pagamos 30€ pelo estacionamento num parque coberto para os 5 dias da viagem (6€ por dia). Na minha opinião, sendo poucos dias de viagem, compensa deixar o carro num parque perto do aeroporto do que ir de Uber ou taxi. Foi muito fácil fazer a reserva: é só ir ao site, marcar o dia e a hora de entrada e de saída, selecionar o modelo e a matrícula do carro, além de outras informações pessoais como o número do cartão de cidadão. O pagamento foi apenas feito no final, quando fomos levantar o carro.No aeroporto
Como era um voo da Ryanair, o check-in já estava feito. Embora eu estivesse preocupada (por causa do COVID-19), passar a verificação de segurança foi muito calmo e quase que não estava fila. Antes de embarcarmos, fomos tomar o pequeno-almoço a um café lá no aeroporto (um cappuccino e um croissant com queijo e fiambre) e aproveitei para comprar uma garrafa de água (para mim é essencial beber água durante o voo!).O voo
O voo saiu à hora marcada e não teve nenhum imprevisto. Uma coisa que fiquei bastante surpreendida foi que, ao contrário do que é habitual, o voo da Ryanair não estava completamente lotado. O voo teve a duração de 3 horas e 25 minutos e, tendo em conta o espaço existente para as pernas, é um pouco chato de aguentar. Tentei descansar um bocado, joguei uns jogos no telemóvel e li uns capítulos de um livro . No meio do voo comemos uns frutos secos e umas bolachas que tínhamos trazido de casa.
A chegada a Budapeste
Chegámos a Budapeste na hora prevista (11.40h) e estava a chover um pouco . Depois de desembarcarmos, ainda tivemos que andar um pouco à chuva antes de entrar no Aeroporto Internacional de Budapest Fernc Liszt. Embora a Hungria pertença à União Europeia , não utiliza o euro como a moeda oficial. Contudo, está-se a preparar para o fazer (segundo o que diz no site da União Europeia). Por causa disso, o nosso primeiro objetivo era levantar dinheiro da moeda da Hungria: o florim húngaro. Foi bastante fácil porque havia várias máquinas de multibanco no aeroporto. Optámos por utilizar o Revolut para pagar e para levantar dinheiro durante a viagem para evitar taxas bancárias (é a primeira vez a utilizar o Revolut? Clique aqui para ter um cartão gratuito!).
Transfer do aeroporto para o centro
Antes de irmos de viagem, já tinha pesquisado qual a melhor (e mais barata) forma de ir para o centro desde o aeroporto. Saímos para o exterior do aeroporto, seguimos os sinais até à paragem do autocarro e lá tínhamos as máquinas para comprar os bilhetes (Autocarro 100E). Cada bilhete custou 900 HUF (cerca de 3€) e a máquina permitia pagamentos em dinheiro e com cartão. A viagem até à estação de Kalvin Tér M, a paragem mais perto do hotel, durou cerca de 40 minutos e foi difícil de aguentar… o autocarro estava completamente cheio e muito quente !O Hotel
Quando chegámos à paragem do autocarro, colocámos no Google Maps a morada do hotel (cerca de 7 minutos a pé de distância). Ficámos alojamos no Three Corner Hotel Anna *** Superior, um hotel bem localizado e com boa relação qualidade/preço. O processo de check-in foi rápido sendo que apenas mostrámos os cartões de cidadão, preenchemos uns documentos e efetuámos o pagamento. Apenas um dos quartos já estava pronto logo deixámos todas as malas nesse quarto e, no fim do dia, fomos buscar a chave do outro.
Almoço num restaurante italiano
Logo a seguir a sairmos do hotel, começamos à procura de um sítio para almoçar antes de começarmos a visitar as atrações que estavam planeadas para a tarde. Procurámos no TripAdvisor por um restaurante perto sendo que acabámos por ir ao Il Terzo Cerchio, um restaurante italiano. Cada um de nós comeu uma pizza e estavam todas crocantes e muito saborosas. Quando entrámos no restaurante estava a chover um pouco mas quando saímos já não estava! Yeahhhhh!
Ilha Margarida
Depois do almoço, apanhámos o autocarro até à parte mais a norte da Ilha Margarida (perto da Ponte Árpád). Foi a partir de lá que visitámos a ilha durante a maior parte da tarde. A Ilha Margarida é uma ilha no meio do rio Danúbio com 2.5km de comprimento e 500 metros de largura. É coberta por parques verdes mas existem também edifícios com bastante história como ruínas medievais. Existe também um zoo com vários animais! Visitámos a Fonte da música, o Jardim Japonês, o Jardim das Rosa, a Fonte da Água, o Convento Dominicano, e diversas outras atrações. Leiam aqui se quiserem saber mais detalhes sobre a Ilha Margarida e sobre todas as atrações que explorámos.
Ponte Margarida e Monumento Olímpico de Budapeste
Após atravessarmos a ilha de um lado ao outro a pé, chegámos à Ponte Margarida, uma ponte construída entre 1872 e 1876 e desenhada por um arquiteto francês chamado Ernest Gouin. Foi a segunda ponte permanente em Budapeste, que conectou Buda a Peste, a seguir à Ponte das Correntes. Estava a começar a escurecer e as vistas da Ponte Margarida para o Parlamento de Budapeste deram fotos incríveis ! Antes de continuarmos o resto do percurso, parámos no McDonald’s para ir à casa de banho e tomar um cappuccino quente para aquecer um pouco (estava frio!). Depois, prosseguimos para o Monumento Olímpico de Budapeste que é uma obra de arte com os anéis olímpicos pintados na cor da bandeira da Hungria: vermelho, branco e verde.
Sapatos à beira do Danúbio e Parlamento de Budapeste
Perto do Monumento Olímpico de Budapeste, situa-se o monumento dos Sapatos à beira do Danúbio, que foi criado em 2005 em honra dos judeus que foram mortos durante a Segunda Guerra Mundial. Naquela altura, eles recebiam ordens para tirar os sapatos e eram depois abatidos a tiro de forma a que o corpo caisse no rio e fosse levado para longe (tão triste e revoltante ). Continuámos a caminhar até ao Parlamento de Budapeste, o símbolo mais icónico da cidade e um dos maiores parlamentos do Mundo.
Jantar no Mazel Tov
Após terminarmos o itinerário planeado para o dia, fomos até ao hotel para tomar um duche mas, depois, saímos para jantar no Mazel Tov. Este restaurante é um bar/restaurante em ruínas bastante conhecido localizado no bairro Judeu. O restaurante é incrível e o ambiente e a comida são excelentes! Depois, regressámos para o hotel porque estávamos cansados pois tínhamos acordado muito cedo.
Foi assim o nosso primeiro dia em Budapeste ❤️. Espero que tenham gostado! Deixo o mapa com todos os pontos que visitamos de seguida. Se quiser continuar a acompanhar os novos posts, sigam-me pelo instagram porque eu anuncio tudo por lá. Os posts dos próximos dias em Budapeste saem em breve!